Conheça a iniciativa do CIM Guandu que está transformando a paisagem rural, protegendo nossas águas e apoiando o produtor.
Propriedade do Sr. Carlos Nickel - Laranja da Terra-ES
O Projeto Cultivar tem por objetivo promover ações de conservação de água e solo, em propriedades rurais dos municípios consorciados, por meio de práticas mecânicas e vegetativas.
O Projeto foi proposto ao Chamamento Público 001/2017 da Agência Nacional de Águas (ANA) e ficou classificado em 5º lugar no âmbito nacional. Tendo o Consórcio como proponente e agente executor. Em novembro de 2017 recebemos a visita dos técnicos da ANA para conhecer a atuação do Consórcio, bem como as áreas contempladas pelo projeto nos municípios. No mês de dezembro do mesmo ano foi assinado o Contrato de Repasse OGU Nº 858709/2017/MMA/CAIXA no valor de R$ 875.476,20 (oitocentos e setenta e cinco mil quatrocentos e setenta e seis reais e vinte centavos) com contrapartida do Consórcio de R$ 876,40 (oitocentos e setenta e seis reais e quarenta centavos), perfazendo um total de R$ 876.332,60 (oitocentos e setenta e seis mil trezentos e trinta e dois reais e sessenta centavos).
Neste primeiro momento, apenas os municípios de Baixo Guandu, Brejetuba e Laranja da Terra foram contemplados.
As propriedades participantes foram selecionadas, por meio de um edital de chamamento público, onde cada produtor pode se inscrever. Foram selecionadas 55 propriedades, após a seleção os técnicos realizaram visitas em cada uma delas, para iniciar a elaboração dos Projetos Individuais de Propriedade (PIP´s), documento que contém informações técnicas sobre cada uma das intervenções a serem realizadas, e as modalidades são adaptadas de acordo com a realidade da propriedade.
Dentro das ações de práticas mecânicas são ofertadas as estruturas deCaixas secas, barraginhas, terraceamento em nível e adequação de estradas rurais. Já as práticas vegetativas ofertam, Recuperação com Plantio de espécies nativas (REC), Sistemas Agroflorestais (SAFs), plantio de sementes (leguminosas e gramíneas); Regeneração Natural (REG), cercamento e calagem.
Ao receber o PIP, o produtor assina o Termo de Responsabilidade entre as Partes, se tornando o responsável pela manutenção das intervenções em sua propriedade durante o tempo mínimo de 05 (cinco) anos.
A execução do Projeto é realizada por uma empresa contratada, via processo licitatório, e o Consorcio é responsável pela fiscalização. Em 2019, foi o início da execução do projeto, onde foram realizadas 635 estruturas de caixa seca, 72 barraginhas, e 25 terraços. Nas práticas vegetativas, foram protegidos 20,76 hectares de Área de Preservação Permanente (APP), 12,66 hectares de plantio (SAF e REC), e 9.815 metros foram cercados para regeneração natural. Outras atividades também foram realizadas, como o Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas e Pesadas, Encontro de Produtores, elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), e entrega de camisas de proteção ultravioleta.
Após a execução, houve recurso remanescente, sendo possível realizar novas estruturas e contemplar mais propriedades. Nessa fase, executada em 2022, foram atendidas 24 propriedades, sendo executadas 694 caixas seca, 40 barraginhas, 28 terraços, recuperação de 105 metros de estrada vicinal que possuía erosão com a formação de voçoroca. Nas práticas vegetativas, foram protegidos 4,87 hectares de APP, 7,83 hectares de plantio onde nessa fase inclui-se o plantio de gramíneas e leguminosas, com calagem em 6,9 hectares, e cercamento de 2.069 metros.
Conheça as Práticas Adotadas
O objetivo geral do Projeto é promover de forma participativa ações de conservação de água e solo.